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sobre a Casa Azul

                       Casa Azul - Centro Infantil (e não só) de Arte, Arquitectura e Artesanato do Faial, CIAAAF, é uma plataforma fundada em 2022 pelo atelier urban nomads (associação sem fins lucrativos Beyond Walls) que desenvolve projectos criativos onde crianças, jovens e famílias são convidados explorar linguagens artísticas - visuais e plásticas - e arquitectónicas em resposta ao meio envolvente - natural e construído. Os projectos desenvolvidos pela Casa Azul introduzem uma visão crítica e um sentido de responsabilidade cívica sobre a forma de pensar, desenhar e construir contextos urbanos e rurais junto da população mais jovem, valorizando a importância do papel da criança na casa, na escola, na cidade e no campo. 

 

                       Os projectos da Casa Azul debruçam-se sobre o existente de forma a pensar o futuro através de acções práticas e experimentais criadas no diálogo entre a mão e o acto de pensar/reflectir levando a uma aprendizagem holística, em contraste com uma aprendizagem fragmentada por disciplinas, e distanciando os participantes da presente dependência das tecnologias. Promovemos a re-utilização, re-apropriação, reciclagem e transformação de materiais, objectos e espaços de forma a valorizar o que já existe, contribuindo para a consciencialização de questões ambientais, nutrindo, simultaneamente, a imaginação.

 

                       As actividades promovidas pela Casa Azul visam contribuir para a emancipação participativa e promoção de uma cidadania activa inter-geracional e multi-cultural.

influências pedagógicas

          Casa Azul inspira-se em projectos e programas pedagógicos antecedentes nacionais e estrangeiros, analisados e considerados modelos de referência. Resulta também da reflexão sobre projectos participativos e pedagógicos desenvolvidos anteriormente pelo atelier urban nomads. 

 

                       Uma das mais marcantes influências foi o trabalho desenvolvido pelo Centro Artístico Infantil, iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian, entre 1984 e 2002. A existência do CAI durante 18 anos marcou várias gerações de crianças, e adultos, tendo contribuído para a divulgação de linguagens artísticas, unindo Arte e Educação.

 

                       Outra grande influência são os métodos pedagógicos progressivos desenvolvidos por Maria Montessori, Rudolf Steiner, em Reggio Emília e pelas Escolas da Floresta (Forest Schools) que enfatizam a importância de promover autonomia nas crianças a partir dos primeiros meses após a nascença e a aprendizagem através do acto de fazer e do contacto com a natureza.

metodologia

                       Todas as actividades têm uma forte agenda social, seguindo sete processos distintos, mas interligados. Preparar, observar, experienciar, experimentar, construir, apresentar e, por fim, reflectir de forma crítica, servem de guião para cada actividade. Não sendo necessário subscrever a todos os processos em cada actividade/projecto, estes ajudam a estruturar o desenvolvimento dos mesmos e a obter resultados únicos e em resposta a contextos físicos e sociais específicos contribuindo para a valorização dos espaços que nos rodeiam. 

Preparar - cria as fundações do projecto/actividade. Pode tomar a forma de um arquivo online, por exemplo, que ajude a documentar o progresso do mesmo. 

Observar - envolve uma imersão inicial num local através de uma perspectiva de alguém de fora. Pode tomar a forma de caminhadas, mapeamento, registos fotográficos.

 

Experienciar - envolve um entendimento qualitativo do que existe num local específico, estabelecendo uma ligação mais próxima com os residentes desse local. Pode tomar a forma de entrevistas ou curtos documentários.

 

Experimentar - envolve a transformação de observações e evidências recolhidas em propostas de design que dêem resposta aos contextos analisados.  Pode tomar a forma de maquetas ou animações, por exemplo. 

 

Construir - envolve criar um banco de materiais os quais poderão servir de ponto de partida para um processo físico de design e construção de novos espaços, mais ou menos temporários. 

 

Apresentar - envolve partilhar as descobertas feitas ao longo dos diferentes processos de um projecto. Pode tomar a forma de uma exposição, publicação ou evento performativo, por exemplo.

 

Reflectir de forma crítica - este último envolve uma reflexão crítica, que deverá ser partilhada, sobre o desenvolvimento do projecto/actividade. Pode tomar a forma de uma publicação, artigo académico, ou palestra.

quem somos

Direcção:

                       Luísa Alpalhão, arquitecta

Equipa criativa:

                       Luísa Alpalhão, arquitecta

                       Tomás Melo, arquitecto

                       James Bates, mestre de construção

                       Michelle Brana, bióloga marinha

                       Sara Porto, professora de yoga

Design Gráfico e Webdesign:

                       Luísa Alpalhão, arquitecta

Equipa criativa convidada 2022/23:

                       Jonny Pugh, arquitecto

Estagiários 2023/24:

                       a confirmar

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